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10 dezembro 2012

A NÃO DEMOCRACIA DA ARTE



O grito

Ainda hoje ela é restrita aos ricos, mas a arte deveria ser um direito de todo cidadão. É importante ensinar como se lida com a arte e qual é o papel da dela na nossa sociedade. Desacostumados com a linguagem artística, as classes mais baixas necessitam de incentivos.
Do poema a uma instalação contemporânea, passando pela música e pelas telas impressionistas de Manet, as artes em geral merecem um lugar na vida escolar do jovem e de todas os outras pessoas. É importante conviver com a cultura para compreender que as obras artísticas nem sempre são feitas para agradar quem as observa, mas sim para levá-lo à reflexão.
A localização e os preços combinados com a falta de interesse, seja por ignorância ou falta de informação, mantêm afastados os pobres dos teatros, balés, galerias, orquestras e shows que não fazem parte da cultura de massa.
O flash mob, por exemplo, é uma arte engajada, inesperada, gratuita que pode acontecer em qualquer lugar,  parece ser acessível a todas as classes, se não fosse necessária a compreensão da crítica feita na ação o que por vezes impede que o homem alienado aproxime-se do movimento.
Sabe-se  que é interessante para os governantes que a população seja  – segundo Foucault- normalizada, mas a arte contemporânea tem chamado atenção e a sociedade procura meios para aprender a interpretar cada tela, letra de música e protestos artísticos... Ensinar arte nas escolas é a melhor solução parao problema da democracia da arte.

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